Pensamentos de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)
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Quanto mais alguém está imerso em Deus tanto mais deve sair de si, isto é, ir para o mundo, a fim de levar a este a vida divina.
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Quanto mais é elevado o grau de união amorosa ao qual Deus destina a alma, tanto mais profunda e persistente deverá ser a sua purificação.
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A Igreja é inabalável justamente porque une a absoluta defesa da verdade eterna a uma inigualável elasticidade em adaptar-se às situações e exigências de cada tempo.
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Nenhuma obra espiritual vem ao mundo sem grandes sofrimentos. Ela desafia sempre o homem inteiro.
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O lugar de cada um de nós depende unicamente da nossa vocação. A vocação não se encontra simplesmente depois de ter reflectido e examinado os vários caminhos: é uma resposta que se obtém com a oração.
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Debaixo da cruz, compreendi a sorte do povo de Deus…
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Quanto mais escuridão se faz ao nosso redor, mais devemos abrir o coração à luz que vem do alto.
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Quem pertence a Cristo, deve viver a vida inteira de Cristo, deve atingir a maturidade de Cristo, deve, finalmente, abraçar a cruz, encaminhar-se para o Getsémani e o Gólgota.
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A essência mais íntima do amor é a doação. Deus, que é amor, dá-se à criatura que Ele mesmo criou por amor.
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O Senhor está presente no tabernáculo com divindade e humanidade. Ele está ali, não para si mesmo, mas para nós: porque a sua alegria consiste em estar com os homens. E porque sabe que nós, como somos, temos necessidade da sua proximidade pessoal. A consequência, para quantos pensam e sentem normalmente, é sentir-se atraídos e de parar ali de vez em quando, na medida em que lhes for possível.