Pensamentos sobre a Paixão de Jesus
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As chagas de Jesus Cristo ferem os corações mais duros e aquecem as almas mais frias (São Boaventura).
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Para a pessoa unida a Cristo na cruz, nenhuma coisa é mais consoladora e gloriosa do que trazer consigo os sinais de Jesus Crucificado (Santo Ambrósio).
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Se quereis progredir no amor de Deus, meditai todos os dias a Paixão do Senhor. Nada contribui tanto para a santidade das pessoas como a Paixão de Cristo (São Boaventura).
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Vale mais uma lágrima derramada ao lembrar a Paixão, do que o jejum a pão e água em cada semana (Santo Agostinho).
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Choro as dores e humilhações do meu Senhor. O que mais me faz chorar é que os homens, por quem Ele sofreu tanto, vivem esquecidos dele (São Francisco de Assis).
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Jesus Cristo, morrendo, apagou a nossa condenação com seu sangue para que assim recuperássemos a esperança do perdão e da salvação eterna (Santo Afonso Maria de Ligório).
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O bem que Jesus alcançou com a sua morte é maior do que o dano causado pelo demónio com o pecado (São Leão Magno).
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Combatamos com coragem, contemplando Jesus Crucificado que da sua cruz nos oferece a sua ajuda, a vitória, a coroa (Santo Afonso Maria de Ligório).
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Vós Redentor, amastes o homem de tal modo que, quem considerar este amor, não pode deixar de vos amar. O vosso amor faz violência aos corações (São João de Ávila).
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Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele (Jo 3, 16-17).
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O que nos faz cristãos é seguir Jesus. Nada mais. Este seguimento de Jesus não é algo abstracto e teórico. Significa seguir os seus passos, comprometer-nos com ele a “humanizar a vida”, e viver assim contribuindo para que, pouco a pouco, se vá tornando realidade o seu projecto de um mundo onde reine Deus e a sua justiça. Isto quer dizer que os seguidores de Jesus são chamados a pôr verdade onde há mentira, a introduzir justiça onde há abusos e crueldade com os mais fracos, a reclamar compaixão onde há indiferença e passividade diante dos que sofrem. E isto exige construir comunidades onde se viva com o projecto de Jesus, com o seu espírito e as suas atitudes. Seguir Jesus deste modo traz, mais cedo ou mais tarde, conflitos, problemas e sofrimento. Tem de se estar disposto a arcar com as reacções e as resistências daqueles que, por uma razão ou outra, não buscam um mundo mais humano, tal como o quer o Deus revelado em Jesus (J. A. Pagola).