Quinta-feira da III Semana do Tempo Comum
Leitura (Mc 6,7-13)
Meditação
Jesus envia os seus discípulos dois a dois, como peregrinos pelo mundo. No caminho, não levam mais que o essencial. O supérfluo distrai e não dá lugar à esperança. Na missão é importante, antes de mais, a pessoa pela sua presença. Não são os meios que a fazem, mas o próprio missionário; não pelo seu próprio poder, mas pelo poder que Jesus lhe confere.
Qual o objetivo da missão? Continuar a obra de Jesus, de libertar do poder do maligno, oferecendo às pessoas a vida plena que só Cristo pode dar-nos. Foi isso que os discípulos de Jesus fizeram: «pregaram o arrependimento, expulsaram muitos demónios, ungiram com óleo muitos doentes e curaram-nos» (Mc 6,13). Infundem assim a esperança de um mundo transformado pela presença de Jesus.
Com a descrição da missão destes discípulos, o Evangelho traça o caminho para a Igreja nesta peregrinação da paz e da esperança: a rota a seguir é sempre o caminho de Jesus, não com a eficácia dos meios humanos, mas poder do amor de Deus.
Oração
Rezamos com o refrão de Taizé: O reino de Deus é um reino de paz
(https://youtu.be/81Cdric_iAQ?si=LDEMlMQ3OWUsaDZp)
O Reino de Deus é um reino de paz, justiça e alegria.
Senhor, em nós vem abrir as portas do teu reino.
Contemplação e ação
Ao longo do meu dia, procuro assumir o meu compromisso de ir pelas estradas do mundo como Jesus me pede: com o coração inundado pela sua presença, que é a minha única riqueza, e empenhando a minha vida para que venha o seu reino de amor.