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Deves dar a esmola ao pobre não só com a mão mas com o afecto do coração, para que a avareza não fique a chorar a esmola (Santo António).
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Os tempos e os dias de penitência no decorrer do Ano Litúrgico (tempo da Quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja (O Catecismo §.1438).
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A Quaresma é tempo de limpar e enfeitar a casa por dentro. Convém que vivamos sempre de modo sábio e santo, dirigindo a nossa vontade e as nossas acções para aquilo que sabemos agradar a Deus (São Leão Magno).
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A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza (Papa Francisco).
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Sede sóbrios e estai vigilantes. O vosso adversário, o demónio, anda à vossa volta, como leão que ruge, procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé (1 Pe 5, 8-9a).
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Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo (Papa Bento XVI).
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A oração é a água viva que murmura dentro de nós e diz: vem para o Pai (Santo Inácio de Antioquia).
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A Quaresma proporciona a arma prática e eficaz do jejum e da esmola para lutar contra o desmedido apego ao dinheiro (São João Paulo II).
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O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo…» (Bento XVI).
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O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica (São Pedro Crisólogo).
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Ora, nós sabemos que Jesus veio trazer a salvação integral. É precisamente a esta salvação integral que a Quaresma nos quer guiar, tendo em vista a vitória de Cristo sobre todo o mal que oprime o homem (Bento XVI).
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Para que esta oferta seja aceita a Deus, deve acompanhá-la a misericórdia; o jejum só dá frutos se for regado pela misericórdia, pois a aridez da misericórdia faz secar o jejum (São Pedro Crisólogo).
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Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? – diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda a espécie de jugo. É repartir o seu alimento com o esfaimado, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em lugar de desviar-se do seu semelhante (Is 58, 6-7).
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A quaresma é período de penitência, de conversão, de mudança do coração (metanóia), que se inspira em diversos motivos, mas sobretudo nasce da meditação da Paixão e da Morte de Jesus Cristo (São João Paulo II).
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A esmola e os gestos de caridade que somos convidados a fazer particularmente neste tempo penitencial, não constituem, porventura, uma resposta à gratuidade da graça divina? Se recebemos gratuitamente, é gratuitamente que devemos dar (Mt 10, 8) (São João Paulo II).