Nova publicação de“Família Carmelita”, nº 80, Julho-Outubro, 2018
O mês de Julho é, para o Carmelo, um mês fortemente mariano, sobretudo pela celebração da Solenidade de Nossa Senhora do Carmo (16 de Julho). Desde há muito que os responsáveis pela publicação da revista “Família Carmelita” tentam que nesta altura seja publicado um número desta revista da Ordem do Carmo em Portugal com a finalidade de também contribuir para que a nossa Família se prepare bem para a celebração da festividade principal da Ordem do Carmo.
Estão de parabéns a equipa responsável por nos brindar mais um número de excelente qualidade assim como a tipografia do “Diário do Minho” pelo qualidade do seu trabalho. Mais importante nesta nota do que falar sobre o conteúdo deste número, o que numa breve nota não é possível fazê-lo longamente, é desejar que este número de “Família Carmelita” seja bem acolhido por todos aqueles que o vão receber e ler e façam eco testemunhante correctivo e divulgante.
Elencamos a seguir os títulos dos artigos: Nota de abertura (Pedro Monteiro, O. Carm.); O amor solidário de Jesus para com os misericordiosos (Carlos Mesters, O. Carm.); Mensagem Final do Congresso Internacional Litúrgico Carmelita; Ser Mãe é Aceitar. Tudo (José Luís Nunes Martins); “A Missa é o memorial do Mistério pascal de Cristo” (Papa Francisco); Maria, companheira de caminho na fé (Tiago Casaleiro); Sofrimento, um hóspede incómodo (Vitor Monteiro); Da “Senhora do Monte Carmelo” à “Senhora do Escapulário” Origem e evolução da invocação “Nossa Senhora do Carmo” - I (Manuel Quintãos); Nossa Senhora do Carmo e o escapulário; Rezar com e pela canonização do Beato Tito Brandsma, O. Carm. (Fr. Manuel Castro, O. Carm.); Homenagem ao Pe. Olavo Dijkstra, O. Carm. (Pe. Ricardo Rainho, O. Carm.); Eutanásia, morte digna? (Padre. Vasco Pinto de Magalhães, sj); Ó meu Deus, Trindade que eu adoro (Santa Isabel da Trindade, OCD).
Termino esta breve nota com uma citação do Pe. António Vieira que o Director da “Família Carmelita”, Fr. Pedro Monteiro, O. Carm., cita na “Nota de abertura”: «E se não perguntemos a todos os estados do mesmo mundo, e mais aos que mais padecem as suas misérias, que todos nos dirão este para quê. Perguntai aos enfermos para que nasce esta celestial Menina: dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres: dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados: dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados: dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes: dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança. Os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz, os discordes para Senhora da Paz, os desencaminhados para Senhora da Guia, os cativos para Senhora do Livramento, os cercados para Senhora do Socorro, os quase vencidos para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho, os navegantes para Senhora da Boa Viagem, os temerosos da sua fortuna para Senhora do Bom Sucesso, os desconfiados da vida para Senhora da Boa Morte, os pecadores todos para Senhora da Graça, e todos os seus devotos para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se uniram em uma só voz, todas estas perguntas em uma só pergunta, e todas estas respostas em uma só resposta, ou, mais abreviadamente, todos estes nomes em um só nome, dirão que nasce Maria para ser Maria, e para ser Mãe de Jesus: Maria, de qua natus est Jesus».
Fr. Manuel Castro, O. Carm.